Membros da Sociedade Civil do Paraná pedem obras de duplicação da rodovia entre Paranavaí e Nova Londrina, no Noroeste do Estado

O Reitor José Carlos Barbieri (3º à esquerda) em reunião no Ministério da Infraestrutura

O reitor do UniCV, José Carlos Barbieri, na condição de presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) e vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), esteve em Brasília esta semana, juntamente com outros membros da Sociedade Civil Organizada do Paraná (Socipar), para levar reivindicações de obras de infraestrutura rodoviária no Noroeste do Paraná.

O grupo foi recebido em audiência pelo presidente Jair Bolsonaro e manteve reunião, na sequência, com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, a quem apresentou o pedido de duplicação do trecho rodoviário da BR 376, entre Paranavaí e Nova Londrina, rota utilizada por veículos de passeio e caminhões que fazem o escoamento de mercadorias entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul.

A rodovia ficou fora do último contrato de duplicações, porque, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o fluxo de veículos que passam pelo local diariamente não justificaria a obra.

No entanto, um estudo recente feito pela Socipar, com uma consultoria de Campinas, indica que o número de veículos que transitam no trecho já passa de 20 mil por dia. A quantidade estimada em 2017 pelo DNIT era de aproximadamente 13.400 veículos/dia.

Ouvindo as lideranças, o ministro Marcelo Sampaio prometeu pedir a recontagem de tráfego no trecho. Conforme Demerval Silvestre, presidente da Socipar, o ministro comprometeu-se a conversar com a equipe técnica em até 10 dias para definir quando e como será feita a avaliação. Em seguida, o Governo Federal deverá dar início ao processo de contratação da empresa responsável pela recontagem.

Outro assunto tratado na audiência foi a construção de uma ponte sobre o rio Paraná, ligando o Paraná ao Mato Grosso do Sul, na altura do município de São Pedro do Paraná. A obra, que já tem em andamento o Estudo de Viabilidade Técnica, pela Itaipu Binacional, é considerada essencial para o escoamento de grãos do Centro-Oeste do Brasil até o Porto de Paranaguá (PR). A ponte deve encurtar em cerca de 150 quilômetros o percurso atual, feito via Estado de São Paulo.