Gestora do polo de Marajó, Ana Carolina do Amaral Lima e a coordenadora do polo de Soure, Profª Francisca Cavaleiro

No livro “Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor”, os célebres escritores Ira Shor e Paulo Freire debatem sobre a educação como um ato libertador, por meio do qual as pessoas tornam-se agentes de transformação pelo mundo. Essa educação libertadora se dá com base numa visão crítica do mundo sem perder suas culturas e respeitando a nossa história, essa é a real beleza da educação e, por isso, o papel do pedagogo é indispensável na sociedade. Contudo, sabemos que na prática os desafios são colossais e presentes em todos os cantos, como bem sabem os moradores da Ilha de Marajó – PA.

A região é um conjunto de ilhas para onde a educadora, Ana Carolina do Amaral Lima, resolveu levar a bandeira da UniFCV. Segundo ela, a região tem pouco acesso à educação superior, principalmente por causa da dificuldade de locomoção: “Já trabalhamos na área educacional há uns 15 anos. Foi muito bem recebido pela sociedade local. Principalmente por ser uma região carente de instituições de educação superior. E sem variedade de oferta de cursos voltados para o mercado de trabalho. Até porque são ilhas, onde os meios transportes principais são navios, barcos e lanchas”, pontua Ana Carolina.  

Mas, independente da região ou do fato de ser a distância, os conceitos de educação libertadora permeiam na didática do polo, diferencial que a gestora de Marajó faz questão de destacar como fator decisivo para a aceitação da UniFCV nas ilhas, junto com a adaptação das metodologias para a realidade local: “Nosso diferencial em relação às outras IES é poder levar a humanização da educação ao público. Dentro das capitais tem outras Instituições. Porém, dentro das ilhas, são pouquíssimas. Muitas iniciam os trabalhos e abandonam por ser um local de difícil acesso e metodologias não adequadas para realidade local” e complementa “Eles percebem uma nova oportunidade quando começam a estudar, isso é lindo e transformador”.

“É com muita honra que, através do Centro Universitário Cidade Verde, podemos aplicar a oferta de uma educação de qualidade e empreendedora na região do Marajó, oportunizando para a comunidade de ilhas, tão distantes da educação de qualidade, uma melhoria de vida. Levando o despertar para a realidade através da educação que é um direto de todos”, finaliza a gestora em nome do polo.

A UniFCV é grata em saber que conta com uma equipe tão dedicada a seus ideais de educação e parabeniza o enorme empenho da gestora Ana Carolina, bem como o polo de Marajó, composto por excelentes profissionais como a Profª Francisca Cavaleiro e a Profª Leideane Vasconcelos. Parabéns polo e muito obrigado pelo amor à educação!