Primeiro Congresso de Educação e Desenvolvimento Social
Primeiro Congresso de Educação e Desenvolvimento Social da UniFCV faz sucesso
Nesta segunda-feira (26), chegamos ao fim do nosso primeiro Congresso de Educação e Desenvolvimento Social com um saldo positivo de troca de conhecimento e experiência. Com 20 palestras ligadas à Educação, o congresso durou com 5 dias, durante os quais profissionais renomados compartilharam seus estudos, relatos e receberam perguntas e feedbacks do público participativo, que acompanhava tudo pelo nosso canal do Youtube.
A primeira palestra do dia ficou por conta da Profª Constanza Pujais, que discorreu com propriedade sobre o tema: Neurociência e Educação. “O foco é falar de neurociência voltada para a Educação no ensino superior. A ideia é movimentar o pensamento em torno do que está acontecendo com o estudante de hoje. Tem um autor que eu trago, Francisco Moura, que fala sobre a neuroeducação. Nós estamos na Era neuro, tudo é neuro, por isso é preciso falar sobre, porque tem algumas bobagens, mas também é uma área que está muito mais acessível para estudarmos”, ressaltou a professora. Para a docente, entender melhor o funcionamento da nossa cabeça nos ajuda a pensar em uma proposta que auxilie na concentração e no processo de aprendizagem.
Na sequência, foi a vez de uma participação internacional. Diretamente de Portugal, o professor Marco Antonio Catussi Paschoalotto, Doutor em Administração de organizações – USP, falou sobre o Ciclo de Políticas Públicas e a Educação Brasileira. Com uma proposta interativa de apresentação, o professor partiu a definição conceitual de Políticas Públicas e fez um percurso por cada fase da política pública, desde a sua concepção até sua implantação de fato. Para o professor, “é importante definirmos o que é política pública porque até mesmo a escolha de não fazer políticas públicas é uma política pública’, brincou.
Já era início de noite quando a professora Sheila Maria Rosin subiu ao palco do congresso para falar de um importante pensador da Educação: Lev Vygotsky. Das várias possibilidades de grafias do nome até um mergulho na teoria histórico-cultural, a professora presenteou o público com uma fala esclarecedora. Sheila explicou que “a teoria histórico-cultural entrou no Brasil a partir de 1990, com diferenças marcantes em relação às teorias anteriores que orientavam a educação”. Ainda sobre as diferenças trazidas pela teoria histórico-cultural para a Educação, ela ressaltou que “o principal diferencial trazido por Vygostky é a concepção de um homem como um ser em construção e transformação. Assim, a teoria não se prende a estágios, pois a forma como ele se desenvolve”.
Mais tarde, fechando a noite e também o evento, a professora Maria Ângela B. Sierra trouxe um tema de extrema relevância, e ainda pouco discutido no âmbito da educação, com sua palestra intitulada Surdocegueira: um tema desconhecido, porém necessário. “A surdocegueira é uma deficiência bastante complexa e singular, é necessário que as pessoas entendam como é essa deficiência que é única e, ao mesmo tempo, associa outras duas”, explicou a professora. Na interação, feita via chat no Youtube, os participantes compartilharam relatos e experiências com Maria Ângela, que falou sobre aspectos educacionais e comunicacionais que envolvem o processo de aprendizagem e inclusão do surdocego.
O congresso
E assim fechamos o primeiro Congresso de Educação e Desenvolvimento Social que começou na segunda (19) e se encerrou nesta segunda (27). O evento foi 100% online, conectando os alunos das graduações presenciais e EAD de todo o Brasil para debater sobre as possibilidades e deveres da educação. Durante todos os dias de Congresso, contamos com um diverso número de profissionais, de diversas áreas do saber, proporcionando assim uma visão sistêmica e múltipla da prática educacional.