Um projeto desenvolvido pela disciplina de Controladoria Gerencial, do curso de Ciências Contábeis do UniCV, resultou no repasse de R$ 26 mil em doações a cinco entidades assistenciais de Maringá e cidades vizinhas, neste ano.

As arrecadações, tanto em dinheiro, como roupas, alimentos e produtos de higiene, foram feitas pelos estudantes do último ano do curso que participaram do projeto denominado “Empreendedorismo Contábil”.

Pela proposta do projeto, que acontece todos os anos, os estudantes, divididos em equipes, precisam criar uma empresa fictícia e destinar o lucro total obtido durante o ano a entidades sem fins lucrativos.

O intuito é que os estudantes coloquem em prática o aprendizado de gestão de uma empresa e pratiquem junto a solidariedade.

Conforme o professor responsável pela disciplina, Pedro Favero, o projeto existe há anos, como prática de ensino da disciplina de Controladoria Gerencial, e o montante arrecadado pelos estudantes já soma R$ 400 mil, tendo beneficiando dezenas de instituições filantrópicas da região.

“O interessante do projeto, é que as equipes têm de administrar a empresa de verdade, compor diretoria, realizar assembleias, fazer planejamento e relatórios e buscar o lucro para que possam ajudar as entidades. Algumas das equipes conseguiram dinheiro vendendo doces e salgados, outras promoveram rifas e outras buscaram doações de produtos na comunidade. O resultado foi integralmente repassado às instituições escolhidas por eles”, conta Favero.

As entidades beneficiadas este ano foram o Lar dos Velhinhos, a Apaad, de Mandaguari, e o Santuário Salvando Vidas, de Maringá, que trabalham com animais abandonados, e os projetos Juntos Somos Mais Fortes, conhecido como Sopão da Jô, de Sarandi, e Panela Solidária (Maringá).

O estudante Lucas Salomão, participante do projeto, disse que a experiência de administrar a empresa foi significativa para o aprendizado e “extremamente gratificante do ponto de vista social”.

“Nós ajudamos uma ONG que recolhe das ruas animais abandonados, e conta atualmente com mais de 300 gatos e cachorros em seu abrigo. É uma despesa muito alta. Vendemos salgados para arrecadar dinheiro, conseguimos doação de ração e ficamos satisfeitos em contribuir”, finalizou Salomão.