Como a UniFCV se reinventou para enfrentar a crise do Covid-19
Colaboradores se uniram, professores enfrentaram desafios
O Covid-19 chegou de repente e mudou a rotina de inúmeras Instituições de Ensino Superior em todo o Brasil, e da UniFCV também. Mas o que poucos sabem, é que a Instituição já vinha investindo em tecnologia, o que amenizou o processo de transição do ensino Presencial para o remoto.
Há três anos, quando a Instituição resolveu implantar a modalidade de Ensino a Distância, por meio de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), a reitoria da UniFCV decidiu que o sistema Moodle seria disponibilizado para todos os alunos matriculados, até mesmo os do ensino presencial.
Para o professor Cleber Semensate, responsável pelo treinamento dos docentes durante a implantação do Moodle, o fato dos professores já conhecerem a plataforma virtual, facilitou o processo de mudança com a chegada da epidemia.
“A decisão foi uma estratégia inovadora e visionária, já que a ferramenta não é comumente utilizada no ensino presencial. Todos os professores já tinham alguma experiência com o sistema Moodle, o que amenizou o impacto da fase de transição das aulas”.
Videoconferência e a proximidade com o aluno
A estrutura estava pronta, mais ainda faltava algo. A preocupação da faculdade em estar mais próxima do aluno, levou a Instituição a buscar outras alternativas, além do Moodle, para que o acadêmico pudesse ter a melhor experiência educacional.
O professor Oyama Martins, um aficionado por tecnologias, propôs aulas por videoconferência e buscou encontrar uma ferramenta que pudesse atender os objetivos e ser de fácil acesso a todos. A Reitoria, juntamente com os Diretores, Coordenadores e Professores aprovaram a ideia. Ainda existia mais um impasse: A dificuldade de alguns professores com as tecnologias.
Para isso, foi criada uma equipe para orientar e sanar dúvidas dos professores e criar videoaulas e tutoriais de orientação para o uso das ferramentas. Os professores Cleber, Oyama e Margareth Vieira, fizeram um mutirão de ações. Em poucos dias, todos os alunos passaram a ter aulas remotas.
União para superar
Um bom exemplo de superação, foi o da professora Lucy Paiola, que dizia sentir medo das tecnologias. Foi diante desse nesse cenário de epidemia, que a professora se viu desafiada a enfrentar o que até então causava-lhe terror. Mas a vontade de levar o melhor para seus alunos e todo o suporte recebido da UniFCV no processo, fez com que conseguisse enfrentar e aprender tudo o que precisava. Agora todas as suas aulas acontecem em tempo real, por videoconferência.
Para ela, isso foi resultado do acolhimento que a Instituição proporcionou, um trabalho em conjunto. Não houve uma imposição, mas a orientação de que cada um fizesse o seu possível. “Ninguém me disse para mandar um e-mail solicitando ajuda, ao contrário, a ajuda veio quando precisei, na hora que precisei, de imediato e sem medida! Eu dei essa virada, porque tive apoio, espaço na UniFCV, mesmo com medo. Eles foram sensacionais”.
Lucy ainda enfatiza: “Vou continuar nesse caminho, quero aprender mais, promover o aprendizado, com os instrumentos necessários. Mesmo após o isolamento social, vou continuar usando a tecnologia para enriquecer ainda mais as minhas aulas”.
Assessoria de Comunicação – UniFCV